Resultado, revelado pelo BC, mostra aceleração da economia no primeiro trimestre de 2023
O IBC-br (Índice de Atividade Econômica no Brasil), considerado a prévia do PIB (Produto Interno Bruto), aponta crescimento de 2,41% nos primeiros três meses de 2023 se comparado ao mesmo período do ano passado. Indicador, medido pelo BC (Banco Central), foi divulgado nesta sexta-feira (19).
O resultado do IBC-br mostra aceleração na economia do País neste início de ano e foi calculado pelo BC depois de ajuste sazonal. Nos três últimos meses do ano passado, o indicador havia apresentado queda de 1,65%. O ajuste é uma espécie de compensação que possibilita comparação entre períodos distintos.
O BC informa que o crescimento do IBC-br nos três primeiros meses deste ano foi o maior para o período desde o quarto trimestre do ano passado, que apresentou alta de 3,93%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) promete divulgar o PIB no próximo dia 1º de junho com o resultado oficial do período. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir o crescimento da economia.
O crescimento do PIB mostra que a economia está em evolução e produzindo mais. Do contrário, quando apresenta queda, significa que há retração na economia. Ou seja, há menos investimento e consumo.
No mês passado, conforme o BC, o IBC-br havia registrado queda de 0,15% na comparação com fevereiro. Ainda, o indicador apresentou alta de 3,87% em relação aos três primeiros meses de 2022. E aumento de 3,31% em doze meses até março. Nesses casos, o índice também foi calculado sem ajuste sazonal.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
A Pesquisa Industrial Mensal indica que a produção na indústria cresceu 1,1% de fevereiro para março. O estudo, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), verificou aumento em 11 das 15 regiões analisadas pelo instituto. Os dados foram revelados nesta sexta-feira (19).
O levantamento revela que os maiores aumentos foram registrados nos Estados de Mato Grosso, que apresentou elevação de 9,3%; Amazonas, no qual subiu 8,7%; e Pernambuco, com crescimento de 8,1%. Do outro lado, Espírito Santo, com 1,8%; Santa Catarina e Goiás, ambos com 1,4%; e Paraná, com 1,3%, foram os entes da federação que mostraram maiores quedas na produção industrial no período.
Em relação ao acumulado do ano, o IBGE informa que, comparado ao mesmo período de 2022, houve redução da produção nacional, de 0,4%, e alcançou 13 das 18 localidades analisadas pelo instituto. Rio Grande do Sul, com 9,2%; Mato Grosso, com 9,2%; e Bahia, com 5,2%, foram os destaques negativos.
Neste levantamento há pela primeira vez dados referentes aos Estados do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Maranhão, que foram incluídos na lista com os outros 15 analisados pelo instituto.
Assim dos 18 pesquisados, foi verificado aumento da produção industrial em nove deles na comparação com o ano passado. Amazonas, com 23,5%, Mato Grosso do Sul, com 8,6% e Minas Gerias, com 7,3% foram os destaques positivos da pesquisa. Em relação aos outros dois entes relacionados neste ano, o Maranhão apresentou alta de 6,6%, e o Rio Grande do Norte, 1,3%. Em outras nove localidades houve retração na produção da indústria.